Tambores Vento Bom
Oficina Permanente de Ritmo na Praça do Peixe
(Bairro Vilas Boas)
O Tambores Vento Bom foi criado em 2006 para ser um espaço de fomento para o ritmo, em especial no contexto da educação musical. Está ligado ao maracatu através de parte dos instrumentos que usa, assim como através do histórico de seus coordenadores.
Os músicos responsáveis, Chico Simão e Nola Pompeo, estão envolvidos há alguns anos com pesquisa em ritmo e em cultura popular. Ambos são graduados em educação musical pelo curso de música da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Boa parte dos instrumentos que são utilizados pelo grupo foram construídos por Nola, como resultado de uma pesquisa em construção de instrumentos. No site www.nola.mus.br é possível encontrar manuais para construção de tambores, inspirados nas alfaias de maracatu, e do chocalho “abê” (“shekere”).
Queremos consolidar um grupo para tocar música popular na rua e em espaços abertos. Com o decorrer do tempo também almejamos realizar oficinas para instrumentos específicos e formar peças de percussão para outros contextos, como teatros e auditórios, com trabalhos para conjuntos de câmara, banda sinfônica e orquestra, utilizando aqueles membros que tiverem interesse e disponibilidade de trabalhar.
A música de percussão é algo abrangente e com o que não temos muito contato direto, especialmente em Campo Grande. Para além da característica percussão popular, extremamente rica no Brasil, há uma área pouco explorada de concerto e de composição, incluindo formações instrumentais diversas e o uso de texturas contemporâneas.
Através da energia claramente manifesta pelo ritmo, pode-se criar um movimento que desperte a educação musical em todos os âmbitos, inclusive abordando outras formas de manifestação musical, com instrumentos melódicos, harmônicos e canto, aproveitando a recente inserção da música nas escolas regulares. É possível, por exemplo, uma orquestra de violas-caipiras e tambores; guitarras, sanfonas, bandolins, etc.
O grupo tem assistido ao maravilhamento de pessoas que sempre sonharam em tocar suas mãos em um tambor e nunca tiveram a oportunidade. Então quando fazem o tambor soar, têm suas vidas lançadas a outra perspectiva. Esse movimento é transformador e é o princípio fundamental da existência do grupo.
Recebemos pessoas de qualquer nível musical e faixa etária.
O encontro acontece todo sábado à tarde na Praça do Peixe, no Bairro Vilas Boas.
Serviço:
Local: Praça do Peixe (Rua Cel. Porto Carreiro, 394, Bairro Vilas Boas) em Campo Grande – MS.
Quando: todo sábado, de 15hs. às 18hs.
Contatos: 8143-1241 (Chico Simão) e 8195-7299 (Nola Pompeo).
E-mail: [email protected]
Página: www.facebook.com/
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Coordenadores:
Nola Pompeo
Violonista e violeiro, participou da formação do Bojo Malê e mais tarde formou o Tambores Vento Bom, que desde 2007 promove oficinas de ritmo.
Chico Simão
Percussionista de origem paulistana, tocou em grupos com matrizes da cultura popular brasileira como Olho da Rua, Baque Bolado, Cia Cênica Nau de Ícaros e Abaçai Balé folclórico de São Paulo e grupo Kamberimba, de música da Costa Oeste Africana. Particiou de oficinas musicais com Éder Rocha, Elder Vasconcellos, Antônio Nóbrega, Marco Suzano, Petit Mamady Keita. Foi integrante do elenco do musical Cambaio de Chico Buarque e Edu Lobo (Direção musical de Lenine). Participou do 1º enconto entre músicos e coreógrafos da África e da diáspora africana em Tubab Dialw, Dakar/Senegal.
Em Campo Grande é baterista da banda Sarravulho e percussionista da Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande. Desde 2002 realiza oficinas de vivências rítmicas ligados a ritmos populares e à percussão corporal. Leciona música em escolas e em projetos sociais e é um dos fundadores do grupo Bojo Malê, conhecido em Campo Grande e que tinha como uma de suas matrizes o maracatu de baque virado.
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Fotos e Logo: Maickell Vilela